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sexta-feira, 18 de dezembro de 2009

Jornalismo de baixa qualidade gera alarmismo desnecessário



A matéria é antiga, mas mostra como um jornalista que investiga pouco a questão pode passar um alarmismo desnecessário:

"Ao tocar a Terra, no primeiro segundo, um continente inteiro será varrido do mapa. O asteróide de dois quilômetros de diâmetro provocará uma onda de mais de 1 km de altura. Dez minutos depois, todo o planeta estará mergulhado numa nuvem de pó e, em uma semana, a Terra ficará em trevas. A escuridão permanecerá por dois anos. A vida vegetal será extinta em quatro semanas e pelo menos 2 bilhões de terráqueos (um terço da população) serão dizimados somente com a explosão. O impacto terá a violência de 1,2 milhão de megatons, o equivalente a 60 mil bombas atômicas atuais ou ainda a 90 milhões daquelas despejadas sobre Hiroshima em 1945. A força será duas vezes superior àquela provocada pelo meteoro que há milhões de anos varreu da superfície terrestre os dinossauros. E o fenômeno, acredite, está prestes a ocorrer. Mais precisamente em fevereiro de 2019, daqui a 17 anos. "


Revista "Isto é Dinheiro", de 2002


Será mesmo que o público deve ficar preocupado?
Vejamos o que diz o site da NASA:


 "While this prediction is of scientific interest, the probability of impact is not large enough to warrant public concern."


"Embora essa previsão é de interesse científico, a probabilidade de impacto não é grande o suficiente para justificar o interesse público. "


Conclusão: A matéria é desnecessariamente catastrofista.





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