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sábado, 27 de março de 2010

"Pandorum" reedita clichês da ficção



Alguns filmes de ficção parecem ser feitos aleatoriamente com elementos desse segmento: A espaçonave assustadora e fantasmagórica, o futuro distante, os seres malvados que apavoram a tripulação, o reator da nave que precisa ser resetado etc. Já viu isso em algum lugar? A parte da nave assustadora com os seres malvados com certeza foi inspirada na série "Alien". "Pandorum tenta repetir toda esta fórmula, mas de uma maneira bastante entediante.
A história se passa no ano 3097, quando a espaçonave Elysium faz o papel de uma espécie de arca para salvar a humanidade, levando 60000 humanos para um planeta parecido com a Terra. Ao acordar de um estado de hibernação, o astronauta Bower não se lembra exatamente qual sua missão, o que ocorre também quando Payton acorda. O maior problema do filme em si nem é a história, mas sim a fotografia e a edição. Cenas confusas é o que não falta, assim como momentos excessivamente escuros e que atrapalham o entendimento da história.

Todo filme de ficção que se passa em nave espacial tem que ter a cientista gostosa e maltrapilha

Bower e Payton ao longo do filme arrumam outros companheiros, como a bióloga Nadia e Mahn, um agricultor que também estava hibernando. Eles ajudam nossos amigos astronautas a lidar com as agruras da nave, como lutar contra alguns dos passageiros que sofreram mutações genéticas e se transformaram em monstros comedores de gente e a procura pelo reator da nave. Boa parte da história se concentra nisso. O final é um pouco surpreendente, mas quando acaba o filme fica uma sensação de "é isso?acabou?".
O filme é razoável, não mais do que isso. Se você gostou de Alien e gosta de naves espaciais gigantescas e assustadoras, é uma história que você vai gostar. Já se você prefere filmes de ficção com tramas mais variados e empolgantes, procure outra coisa para assistir.

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