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quarta-feira, 9 de junho de 2010

Alta do PIB em base anual é a maior desde 1995, diz IBGE

Presidente Lula e o Ministro Guido Mantega


Do jornal Gazeta do Povo:

O Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro abriu 2010 em ritmo forte, com destaque para o desempenho da indústria e dos investimentos - setores que voltaram a patamar anterior ao agravamento da crise global.

A economia cresceu 2,7 por cento no primeiro trimestre de 2010 ante os três meses anteriores, maior expansão desde o primeiro trimestre de 2004, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta terça-feira (8). Frente a igual período do ano passado, o país avançou 9,0 por cento, maior ritmo da série histórica, iniciada em 1995.

Anualizada, a taxa do primeiro trimestre aponta crescimento de quase 11,5 por cento, de acordo com o IBGE.

Analistas consultados pela Reuters projetavam, segundo a mediana das previsões, expansão trimestral de 2,5 por cento e avanço na comparação anual de 8,4 por cento.

"Tivemos no primeiro trimestre uma taxa parecida com a da Índia e um pouco abaixo da China", comentou a economista do IBGE Rebeca Palis, citando que a expansão da Índia foi de 8,6 por cento e a da China, de 11,9 por cento ante igual período de 2009. "Foi o trimestre dos recordes, mas é preciso lembrar que a base de comparação estava deprimida pela crise."

A indústria foi um dos destaques de alta: com expansão de 4,2 por cento ante o quarto trimestre de 2009 e de 14,6 por cento frente ao mesmo período do ano passado.

A expansão da indústria foi generalizada e os setores mais importantes, como transformação e construção civil, bateram recorde, subindo 17,2 e 14,9 por cento ante o início de 2009.

A agropecuária cresceu 2,7 por cento em relação ao trimestre imediatamente anterior e 5,1 por cento na comparação anual. O setor de serviços se expandiu, respectivamente, 1,9 por cento e 5,9 por cento.

A formação bruta de capital fixo - uma medida dos investimentos - avançou 7,4 por cento na comparação trimestral e 26,0 por cento na anual (maior ritmo da série), influenciada principalmente pela produção de máquinas e equipamentos.
Depois de sustentar a economia durante a turbulência global, o consumo das famílias diminuiu o ritmo de expansão ao avançar 1,5 por cento ante o quarto trimestre de 2009. Mas na comparação com os primeiros três meses de 2009, o consumo manteve um passo forte ao avançar 9,3 por cento, no 26o crescimento consecutivo nessa comparação.

"O consumo vinha crescendo em um ritmo alto e é difícil crescer sobre crescimento. Pode ter a ver com inflação mais alta e nível de endividamento após muitos incentivos", disse Rebeca Palis.

O consumo do governo cresceu, respectivamente, 0,9 e 2,0 por cento.

Trimestre mais forte

No setor externo, as exportações de bens e serviços subiram 1,7 por cento e as importações saltaram 13,1 por cento ante o quarto trimestre. Em relação ao primeiro trimestre do ano passado, as vendas externas aumentaram 14,5 por cento e as compras decolaram 39,5 por cento.

Os dados foram conhecidos um dia antes de o Comitê de Política Monetária (Copom) anunciar sua decisão sobre o juro básico brasileiro, atualmente em 9,50 por cento ao ano. Pesquisa da Reuters na semana passada apontava expectativa de aumento de 0,75 ponto percentual.

"O número não muda o cenário para a Selic porque veio muito próximo ao consenso do mercado. A maior parte dos analistas, inclusive o BC, já trabalhava com cenário de crescimento forte", argumentou Roberto Padovani, estrategista-chefe do WestLB do Brasil.

A expectativa é de que este tenha sido o período mais forte do ano. "Você deve ter uma certa acomodação do crescimento nos próximos trimestres", disse Newton Rosa, economista-chefe da SulAmérica Investimentos, que espera expansão em torno de 7 por cento no ano.

O ministro da Fazenda, Guido Mantega, procurou reforçar esse discurso, dizendo que o primeiro trimestre marcou o "auge da retomada do crescimento" .
A taxa de investimento no primeiro trimestre alcançou 18 por cento do PIB e a de poupança, 15,8 por cento.


Comentários:
Mais uma vez fica demonstrada a competência econômica do governo Lula. O presidente e sua equipe conseguiram criar condições e propiciar condições para a indústria produzir mais e diminuir drasticamente o desemprego, gerando assim mais renda para o trabalhador e um grande salto na qualidade de vida do brasileiro. Criando reservas internacionais, o governo federal criou segurança para a indústria produzir e também para o país captar investimentos externos. Investindo também em infraestrutura, ficou mais fácil para a indústria escoar sua produção. 

Obviamente que outras políticas propiciaram tudo isso, como o aumento do salário mínimo, facilidade para os trabalhadores conseguirem empréstimos etc.
Tudo isto demonstra como é importante uma vitória de Dilma Roussef, que dará continuidade às políticas do presidente Lula. Votar no Serra é colocar tudo a perder, ao meu ver, ainda mais se lembrarmos o caos econômico e o pífio crescimento que víamos no governo do PSDB de Fernando Henrique Cardoso, que José Serra aprovava.

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