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domingo, 30 de janeiro de 2011

Pensamentos ateístas 2 - Friedrich Nietzsche

“O cristianismo foi desde o início, essencial e basicamente, asco e fastio da vida na vida, que apenas se disfarçava, apenas se ocultava, apenas se enfeitava sob a crença em ‘outra’ ou ‘melhor’ vida. O ódio ao mundo, a maldição dos afetos, o medo à beleza e à sensualidade, um lado-de-lá inventado para difamar melhor o lado-de-cá, no fundo um anseio pelo nada, pelo fim, pelo repouso...” Friedrich Nietzsche, O nascimento da tragédia.
 
“Não conheço em absoluto o ateísmo como resultado, menos ainda como acontecimento: em mim, ele é óbvio por instinto. Sou muito inquiridor, muito cético, muito altivo para me satisfazer com uma resposta grosseira. Deus é uma resposta grosseira, uma indelicadeza para conosco, pensadores – no fundo, até mesmo uma grosseira proibição para nós: não devem pensar!” Friedrich Nietzsche, Ecce Homo.
 
“Religiões são assunto da plebe, eu sinto necessidade de lavar as mãos após contato com pessoas religiosas... Não quero ‘crentes’, creio ser demasiado malicioso para crer em mim mesmo, nunca me dirijo às massas...” Friedrich Nietzsche, Ecce Homo.

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