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domingo, 20 de março de 2011

Executivos do Brasil e EUA se reúnem com presidentes Dilma e Obama


Os presidentes Dilma Rousseff e Barack Obama assistiram à apresentação dos resultados do VI Fórum de CEOs Brasil-EUA, em reunião no Palácio Itamaraty. Os executivos de 18 grandes empresas – oito americanas e dez brasileiras – reuniram-se com os presidentes para encerramento do Fórum, cujo objetivo é fortalecer a relação comercial e aperfeiçoar o ambiente de negócios entre os dois países.
O fórum é composto por representantes de governo e do setor privado, que partilham a presidência do encontro. Pelo governo brasileiro, participaram do evento o ministro-chefe da Casa Civil, Antonio Palocci, e o ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Fernando Pimentel. Pelo governo americano, estiveram presentes o assessor presidencial para Política Econômica, Michael Froman, e o secretário do Comércio, Gary Locke. Pela iniciativa privada, os executivos Josué Gomes da Silva, da Coteminas, e Tim Solso, da Cummins, coordenaram as atividades.
Aos presidentes, Josué Gomes da Silva defendeu a facilitação da emissão de visto de trabalho, principalmente para engenheiros, convergência na legislação de licitações dos dois países e a ampliação de investimentos na área de infraestrutura. Tim Solso, por sua vez, discursou sobre acordos de livre comércio entre Brasil e EUA e pelo fim da dupla tributação, sobre a importância de investimentos privados na área da educação e pediu uma reforma para eliminação de vistos entre os dois países.

“Fazer negócio com o Brasil já é muito bom. Com esses acordos, seria melhor ainda”, frisou Solso.
Nos dois dias do fórum – idealizado em 2007 pela então ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff – foram debatidos temas como a promoção do comércio, indústria e investimento, melhoria da competitividade, cooperação em educação e desenvolvimento de recursos humanos, promoção de intercâmbio tecnológico e apoio a ambiente favorável ao movimento de bens.
Da cúpula, já foram propostas medidas como acordo para evitar dupla tributação no comércio entre Brasil e EUA – que está em avançada negociação – e a extensão para dez anos da validade do visto para brasileiros e americanos nos dois países.
Os executivos brasileiros representam o Banco Safra, Camargo Corrêa, Coteminas, Cutrale, Embraer, Gerdau, Odebrecht, Stefanini IT Solutions, Vale e Votorantim. Já os americanos são das empresas Anadarko, Cargill, CH2M Hill, Citi Brazil aond South Cone, Cummins Inc., Illinois Tool Works Inc., International Paper e Praxair Inc.
As reuniões ocorrem anualmente, alternando-se entre Brasil e Estados Unidos, sempre contando com a presença do presidente do país que abriga o Fórum. Esta é primeira vez que os dois presidentes prestigiam a cimeira.


Ambos os países só têm a ganhar ampliando os negócios um com o outro, ainda mais com o fato de que cada vez mais empresários norte-americanos investem no Brasil. Infelizmente, na esquerda brasileira existem pessoas que pararam no tempo e observam os Estados Unidos com um viés adequado para a década de 1960. Vide o PSTU, com militantes que tacaram um coquetel molotov na embaixada norte-americana.



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