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quarta-feira, 9 de novembro de 2011

CDs devem morrer até 2012

Ontem estava no shopping, e andando pelos corredores de uma grande loja de varejo, olhando os DVDs à disposição, vi uma prateleira com vários CDs à venda e comentei com um amigo que estava próximo: Cara, quem hoje em dia ainda compra CD? Pra quê!? E olha que coincidência, navegando pelas interwebs hoje, vi uma matéria do site Side-Line que afirmou que as grandes gravadoras pretendem desistir de vender CDs até o final de 2012!

Já está mais do que na hora! Em uma época onde a distribuição digital faz mais sentido, já que é mais fácil e mais barato a comercialização dos singles, por que insistir numa mídia que já soma umas duas décadas? Remetendo à 2001, podemos ver quando começou a decadência dos CDs. Foi quando Steve Jobs lançou o iPod e a iTunes Store, onde se venderia música digital por 99 centavos de dólar. Desde então, a cada ano que passa, as gravadoras registram menores vendas de CDs.

As vendas de música na iTunes Store, Amazon e outras grandes lojas de e-commerce, só vêm aumentando desde então. A venda digital elimina alguns gastos existentes na produção de mídias físicas, como o alto custo de fabricação dos CDs, custos operacionais e logísticos, para viabilizar a distribuição e armazenamento de grandes quantidades de mídias, bem como pouca praticidade. Muitas vezes, o consumidor se via obrigado a comprar um disco inteiro, por causa de uma ou duas músicas que ele gostava.

Com as vendas digitais, isso acaba. Já que ele pode comprar músicas avulsas. Além disso, os dispositivos portáteis hoje comportam milhares de faixas, enquanto que CDs abrigam apenas algumas unidades. A nova tendência agora, são os serviços de streaming de música, tais como Spotify ou Last.fm, que atuam também como redes sociais, em certos aspectos. Coisa que nunca conseguiríamos com as mídias físicas.

Mas é claro que os CDs não desaparecerão completamente. Artistas de renome continuarão lançando seus álbuns nesse formato, mas em menor quantidade, pensando nos fãs colecionadores. Mais ou menos como aconteceu com os LPs, ou também conhecidos discos de vinil. Outro impacto com a extinção dos CDs, será o também desaparecimento dos pontos de venda físicos. Essas lojas, se é que ainda existem, terão de se reinventar para continuarem vivas.

No mais, acredito que os CDs não farão falta alguma. Mais espaço em nossas prateleiras e estantes. E num futuro, onde a internet banda larga será realmente rápida, espero que o mesmo ocorra com DVDs e Blu-Rays. Mas agora, só me veio uma pergunta na mente. Quem morrerá primeiro: o CD ou a raça humana?



Comentário do Celso:
O artigo falha ao não considerar alguns fatos:
a) Não é todo mundo que tem acesso à internet, muito menos a lojas on-line de venda de música.
b) Serviços de streaming e mp3 não oferecem músicas da qualidade sonora contidas em um CD; os amantes de equipamentos high-end não se contentarão com qualidade inferiores à oferecida pelos SACDs e DVD-Audio. O mesmo se aplica aos DVDs e Blu-rays.


Comentário do Aurelio:
Tentaram apressar a morte do LP e também não conseguiram. O CD é ainda uma mídia prática e nem todos querem comprar álbuns pela internet. Na marra, ninguém vai acabar com o CD.

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